10 truques indispensáveis para economizar em viagens ao exterior

10 truques indispensáveis para economizar em viagens ao exterior

Sonhar com uma viagem ao exterior é quase universal. Seja explorar as ruas encantadoras de Lisboa, se perder nos mercados vibrantes de Tóquio ou relaxar nas praias cristalinas da Grécia, o mundo está cheio de destinos que despertam nossa curiosidade. Mas, muitas vezes, o orçamento apertado nos faz acreditar que esses sonhos são inatingíveis. A boa notícia? Viajar para fora do Brasil não precisa custar uma fortuna. Com planejamento inteligente e algumas estratégias bem aplicadas, é possível curtir experiências incríveis sem comprometer sua saúde financeira.

Neste artigo, você vai descobrir 10 truques práticos, testados e aprovados, que vão te ajudar a economizar em cada etapa da sua viagem internacional — desde a compra da passagem até os gastos do dia a dia no destino. Essas dicas não são apenas teóricas: são baseadas em experiências reais de viajantes que aprenderam a fazer mais com menos. Ao longo do texto, você verá como pequenas mudanças na forma de planejar e agir podem gerar grandes economias.

Pronto para transformar seu próximo destino em realidade? Vamos começar!


1. Viaje na baixa temporada — e escolha dias estratégicos

Uma das formas mais eficazes de economizar em viagens internacionais é escolher o momento certo para viajar. A alta temporada — geralmente coincidindo com férias escolares, feriados prolongados e clima ideal — atrai multidões e, consequentemente, eleva os preços de passagens aéreas, hospedagem e até atrações turísticas.

Por outro lado, viajar na baixa temporada pode reduzir seus custos em até 50%. Por exemplo, em vez de ir à Europa em julho (alta temporada), considere visitar em maio ou setembro. O clima ainda é agradável, há menos turistas e os preços são bem mais convidativos. O mesmo vale para destinos como Tailândia ou Japão: evite períodos de festivais ou alta procura.

Além disso, dias da semana fazem diferença. Voos de terça, quarta e sábado costumam ser mais baratos do que os de sexta ou domingo. Use ferramentas como o Google Flights ou o Skyscanner com a opção “mês inteiro” para comparar preços e identificar as melhores janelas.

Dica prática: Crie alertas de preço para seus destinos dos sonhos. Assim, você será notificado assim que os valores caírem.


2. Use milhas e programas de fidelidade a seu favor

Use milhas e programas de fidelidade a seu favor

Você sabia que acumular milhas não é só para executivos frequentes? Hoje, qualquer pessoa pode transformar compras do dia a dia em passagens aéreas gratuitas. Programas de fidelidade de companhias aéreas, cartões de crédito com pontos e até aplicativos de cashback permitem que você junte recompensas sem gastar um centavo a mais.

Por exemplo, muitos cartões de crédito oferecem bônus de boas-vindas que, sozinhos, já cobrem uma passagem internacional. Além disso, ao concentrar suas compras mensais (supermercado, contas, combustível) em um único cartão com programa de pontos, você acumula milhas rapidamente.

Importante: fique atento às taxas e anuidades. O ideal é usar cartões cujo valor anual seja compensado pelos benefícios — como acesso a salas VIP, seguro viagem incluso ou descontos em hospedagem.

História real: A Ana, professora do interior de Minas Gerais, juntou milhas por 18 meses usando apenas seu cartão de supermercado e voou para Paris com a família — gastando apenas com taxas e impostos.


3. Hospede-se fora dos centros turísticos

Hospede-se fora dos centros turísticos

Ficar no coração de Paris ou a poucos passos da Times Square pode parecer irresistível, mas essa conveniência tem um preço alto — muitas vezes, desnecessário. Bairros adjacentes ou regiões menos turísticas oferecem opções de hospedagem com melhor custo-benefício, além de permitir uma experiência mais autêntica.

Por exemplo, em Londres, hospedar-se em bairros como Camden ou Brixton pode custar até 40% menos do que em Westminster, com fácil acesso ao metrô. Em Tóquio, áreas como Shinjuku ou Shibuya são movimentadas, mas bairros como Asakusa ou Ikebukuro oferecem charme local e preços mais acessíveis.

Além disso, considere alternativas à hotelaria tradicional:

  • Airbnb (especialmente para grupos ou estadias longas)
  • Hostels com quartos privativos
  • Casas de família ou guesthouses locais

Essas opções não só economizam dinheiro, mas também proporcionam contato mais próximo com a cultura local.


4. Planeje suas refeições com antecedência

Comer fora todos os dias pode ser o maior vilão do seu orçamento de viagem. Em cidades como Zurique ou Oslo, uma refeição simples pode custar o equivalente a R$ 150 ou mais. Mas há jeitos criativos de saborear a culinária local sem quebrar o banco.

Primeiro, evite restaurantes em zonas turísticas. Caminhe duas ou três quadras para encontrar estabelecimentos frequentados por moradores — os preços costumam ser mais justos e a comida, mais autêntica.

Segundo, aproveite mercados locais. Em Barcelona, o Mercado da Boqueria oferece tapas deliciosas a preços acessíveis. Em Istambul, os mercados de especiarias vendem kebabs frescos por uma fração do que você pagaria em um restaurante turístico.

Terceiro, cozinhe pelo menos uma refeição por dia. Se sua hospedagem tiver cozinha, compre ingredientes em supermercados locais. Isso não só economiza, mas também é uma forma divertida de interagir com o cotidiano do destino.


5. Use transporte público — e evite táxis

Táxis e aplicativos de mobilidade são práticos, mas rapidamente inflam sua conta de viagem. Em cidades bem estruturadas, o transporte público é seguro, eficiente e extremamente barato.

Em Berlim, por exemplo, um passe diário de transporte custa cerca de €8 e dá acesso a ônibus, trens e metrôs. Em Tóquio, o Japan Rail Pass (para turistas) permite viagens ilimitadas entre cidades por um preço fixo — algo impensável se você usasse shinkansen (trens-bala) individualmente.

Dica extra: baixe os apps oficiais de transporte do destino antes de viajar. Muitos oferecem mapas offline, planejamento de rotas e até compra de bilhetes digitais.

Se precisar usar táxi, negocie o valor antes ou opte por serviços compartilhados. Em países como Tailândia ou Marrocos, tuk-tuks e riquixás podem ser divertidos, mas sempre combine o preço com antecedência para evitar surpresas.


6. Troque moeda com inteligência

A forma como você lida com o câmbio pode fazer uma diferença enorme no seu bolso. Evite casas de câmbio em aeroportos — elas costumam ter as piores taxas e cobrar comissões altas.

Em vez disso:

  • Compre moeda estrangeira no Brasil com antecedência, comparando cotações entre casas confiáveis.
  • Use cartões pré-pagos internacionais (como o Wise ou Nomad), que oferecem taxas próximas à do mercado e permitem bloquear o câmbio no momento da recarga.
  • Evite o “dynamic currency conversion” — aquela opção de pagar em reais no exterior. Sempre escolha pagar na moeda local.

Além disso, saques em caixas eletrônicos podem ser vantajosos se seu banco tiver parceria internacional (como o Banco Inter com o Global ATM Alliance). Verifique as taxas antes!


7. Aproveite atrações gratuitas e dias sem custo

Muitos dos melhores momentos de uma viagem não custam nada. Museus, parques, festivais de rua e caminhadas guiadas muitas vezes têm versões gratuitas ou dias específicos sem cobrança.

Por exemplo:

  • O Museu do Louvre, em Paris, é gratuito no primeiro domingo do mês (exceto julho e agosto).
  • Em Nova York, o High Line e o Central Park são experiências imperdíveis — e de graça.
  • Cidades como Berlim e Lisboa oferecem walking tours gratuitos, onde você paga apenas o que achar justo ao final.

Pesquise antes: sites como Atlas Obscura, Meetup ou até grupos locais no Facebook costumam divulgar eventos culturais sem custo.


8. Viaje com bagagem de mão

Companhias aéreas low-cost (como Ryanair, EasyJet ou Norwegian) cobram caro por bagagem despachada. Mesmo em voos tradicionais, levar apenas bagagem de mão pode te poupar de taxas extras e filas no aeroporto.

Como fazer isso?

  • Escolha roupas versáteis que combinem entre si.
  • Use truques de organização, como rolinhos ou saquinhos compressores.
  • Leve itens que possam ser comprados no destino (como shampoo ou protetor solar).

Além da economia direta, viajar leve aumenta sua mobilidade — ideal para quem faz conexões rápidas ou explora várias cidades em uma só viagem.


9. Compre ingressos antecipadamente — e com desconto

Muitas atrações oferecem descontos significativos para compras online com antecedência. Além disso, você evita filas — um luxo em destinos superlotados como Roma ou Londres.

Sites como GetYourGuide, Tiqets ou Klook reúnem ingressos com preços promocionais, combos (ex: Torre Eiffel + cruzeiro no Sena) e até cancelamento gratuito. Alguns até incluem áudio-guia ou horários exclusivos.

Outra dica: cartões turísticos (como o Paris Museum Pass ou o Lisboa Card) valem a pena se você planeja visitar várias atrações em poucos dias. Eles incluem transporte público e acesso prioritário.


10. Conecte-se com locais — e viaje como um deles

Por fim, o truque mais poderoso para economizar (e enriquecer sua experiência) é agir como um morador, não como um turista. Locais sabem onde comer bem por pouco, quais praias escondidas valem a pena e como usar o transporte de forma inteligente.

Use apps como Couchsurfing (não só para hospedagem, mas para encontros culturais), EatWith (jantares em casas locais) ou até Reddit (subreddits como r/solotravel ou r/travel). Peça dicas em fóruns de viagem ou grupos do WhatsApp.

Quando você se conecta com a comunidade, descobre segredos que nenhum guia turístico revela — e, quase sempre, a um preço bem mais amigável.


Conclusão

Viajar ao exterior não é um privilégio reservado a poucos — é uma possibilidade real para quem planeja com inteligência e flexibilidade. Os 10 truques que você viu aqui — desde escolher a baixa temporada até se conectar com moradores — mostram que economizar não significa abrir mão da qualidade da experiência. Pelo contrário: muitas vezes, essas estratégias tornam sua viagem mais autêntica, imersiva e memorável.

Lembre-se: o segredo está em equilibrar sonho e realidade. Você não precisa visitar todos os museus, comer em restaurantes famosos ou ficar no hotel mais chique. O que importa é viver momentos que toquem seu coração — e isso, felizmente, não tem preço fixo.

Então, qual dessas dicas você vai colocar em prática na sua próxima viagem? Compartilhe nos comentários seu truque favorito para economizar no exterior — ou conte qual destino está nos seus planos! Sua experiência pode inspirar outros leitores a embarcar em suas próprias aventuras.

Boas viagens — e boas economias! 🌍✈️

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